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Idade da pedra
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Colher a flor azul do silêncio depois da passagem apocalíptica do caminhão de lixo
perder o trem perder a hora perder a conta
perder o amigo e a piada
mas não perder a esperança nem o humor
não perder a paciência
nem a suprema soberania do amor
As poesias de Beatriz Azevedo, neste livro intitulado ldade da Pedra, me fazem vibrar de entusiasmo e de incrível deleite de prazer, pois são criações de uma poeta maravilhosa que nos surpreende a cada verso. Ao ler seus poemas uma grande graça cheia de humor, sutilezas, belezas, informações, e pensamentos filosóficos eternos e modernos nos atinge com sua radiação de cores maravilhosas e uma permanente graça quase divina, mas com certeza bem feminina e felina, nos ilumina.
Eu diria que além de sua profundidade e significados imanentes, os seus versos possuem uma cadência muito sensual e uma certa melodia oculta que produz ainda mais significados e insinuações paralelas que nos levam a um orgasmo espiritual.
Ela pega o concretismo e o transforma em existencialismo. Seus poemas são assim uma graça infinita, um prazer de ler, ironias, charmes, brincadeiras, trocadilhos, beleza, intensidade, e mais uma vez, selvagem sensualidade pagã. Vejam só um pequeno trecho: "Carandiru, Candelária, Vigário Geral, Carajás, Feliz Natal". Ela vai fundo na essência do ser, mas sem nunca perder as perfeições da forma. É evidente que além de todas as qualidades já indicadas, ainda ficam bem claras as preocupações humanistas e sociais desta magnífica poeta.
Jorge Mautner
Páginas | 96 |
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Data de publicação | 01/06/2021 |
Formato | 19 x 14 x 3 |
Largura | 14 |
Comprimento | 19 |
Acabamento | Brochura Com Orelhas |
Lombada | 3 |
Altura | 3 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações BISAC | POE000000 |
Classificações THEMA | DC |
Idioma | por |
Peso | 0.015 |