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Meus mortos
um autorretrato
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Diogo Mainardi encara a arte, a morte e a própria decadência em um livro implacável. Entre ruínas venezianas e pinturas de Tiziano, ele transforma o fracasso — estético, existencial e humano — em linguagem, e a linguagem em rendição. Com ironia e um desespero quase sublime, a graphic novel de não ficção Meus mortos é o retrato impiedoso de um tempo sem transcendência.
Diogo Mainardi perambula por Veneza, seguindo o rastro de Tiziano, acompanhado por seu cachorro e fotografado por seu filho Nico.
De peste em peste, de morte em morte, ele reflete pateticamente sobre seu fracasso individual e — mais ainda — sobre o fracasso coletivo de seu tempo. Incapaz de qualquer forma de transcendência, apropria-se da arte desesperada e sublime do maior pintor da História, que retratou melhor do que ninguém nossos fracassos individuais e coletivos — assim como o sexo, o poder, a bestialidade humana, a brutalidade dos deuses e o fim dos tempos.
Durante esses itinerários venezianos, a linguagem do grande pintor esmaga a do pequeno escritor. As imagens asfixiam as palavras. Mas não se trata apenas de uma supremacia estética. A pincelada de Tiziano confere uma forma e uma cor — e, em certos momentos, até mesmo um arremedo de sentido — à pequeneza do escritor.
Em seu testamento literário, Diogo Mainardi despe-se completamente e, com as nádegas de fora, ostenta sua derrota.
Páginas | 288 |
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Data de publicação | 22/09/2025 |
Formato | 22.5 x 15.5 x 1.7 |
Largura | 15.5 |
Comprimento | 22.5 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Subtitulo | um autorretrato |
Classificações BISAC | BIO026000; CGN007010; ART015080 |
Classificações THEMA | DNC; XQA; DNB; AGA |
Idioma | por |
Peso | 0.49 |
Lombada | 1.7 |