Mergulhar no abismo marítimo e singrá-lo em todas as direções possíveis... visitar os locais ignorados pelo homem, tão belos quanto perigosos... caçar numa floresta de corais e percorrer as ruas de uma cidade milenar que jaz no fundo do oceano... segurar uma pérola de inestimável valor, navegar embaixo do gelo antártico e depois enfrentar, com um arpão ou um machado nas mãos, um bando de monstros que nem a imaginação mais ardente seria capaz de pintar... atirar-se, por fim, num colossal redemoinho de onde raramente se sai vivo e, não obstante, escapar de lá sem ter molhado os pés... São essas as perspectivas que Júlio Verne, um dos maiores clássicos da ficção científica, oferece ao leitor de “Vinte mil léguas submarinas”. Convida-o a ir além de quaisquer horizontes físicos e espirituais, provando a supremacia do gênio humano sobre as forças da natureza, e transformar-se, enquanto durar a leitura, num dos seus heróis extraordinários.